A Extinção dos Dinossauros: O Fim de uma Era

CAPÍTULO 2: A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

 

Sente-se, querido viajante.
Hoje vou te contar sobre um dia que mudou tudo. Um dia em que o céu caiu sobre a Terra.
Foi há cerca de 66 milhões de invernos — quando gigantes de escamas e dentes afiados andavam como senhores sobre campos, florestas e pântanos. Eram os tempos dos dinossauros. Mas até os reis sangram, e até os titãs tombam.

Antes da queda, o mundo era deles.
Do Tiranossauro ao Tricerátopo, das florestas tropicais até os mares rasos, cada canto do planeta era palco de uma ópera jurássica. Pássaros ancestrais cortavam os ares. Répteis nadadores caçavam nas profundezas. E nos céus… ah, nos céus planavam os pterossauros como dragões esquecidos.

Era um mundo em equilíbrio, um mundo selvagem e esplêndido. Mas então… o céu gritou.


A Pedra Que Veio do Céu

Dizem os sábios que ela media mais de 10 léguas de diâmetro — uma montanha em fúria, vinda do espaço, cruzando o firmamento como um cometa amaldiçoado.
O impacto foi no que hoje chamamos de Península de Yucatán, no México.
Ali nasceu a cratera de Chicxulub.

Mas naquele tempo, o nome pouco importava. Porque quando ela caiu… o tempo parou.

O chão tremeu como fera ferida. Florestas inteiras viraram cinzas em segundos. Tsunamis maiores que montanhas tomaram os mares. E o céu… ah, querido viajante… o céu se apagou.


Ficha do Evento — A Grande Extinção

Nome popular: Extinção dos Dinossauros
Nome científico: Extinção do Cretáceo-Paleógeno (K-Pg)
Data estimada: Há 66 milhões de anos
Local do impacto: Atual região de Chicxulub, México
Consequências: Extinção de cerca de 75% das espécies do planeta
Duração dos efeitos: Décadas de trevas, séculos de recuperação


Durante o Fim

Logo após o impacto, o mundo mergulhou em silêncio. Mas não um silêncio de paz…
Era o silêncio de um funeral cósmico.

As cinzas subiram como véu de luto, cobrindo o céu por meses — talvez anos. Sem sol, as plantas murcharam. Sem plantas, os herbívoros tombaram. E sem eles, os grandes carnívoros logo seguiram o mesmo destino.

Choveu fogo. O ar se tornou um caldo sufocante de fumaça, fuligem e desespero.
Os que não morreram no instante, morreram devagar.

Até os mares sentiram. A acidez das águas matou corais, moluscos e seres tão antigos quanto as estrelas. Apenas os pequenos, os espertos, os adaptáveis… sobreviveram.


E Depois?

Quando enfim o sol voltou, já não havia rugido de Tiranossauro.
O tempo seguiu seu curso — lento, frio, vazio.
Mas a vida… a vida é teimosa.
Dos escombros do apocalipse, ela se ergueu de novo.

Pequenos mamíferos, que se escondiam em buracos enquanto os gigantes brigavam nos campos, começaram a se multiplicar. Os descendentes das aves, únicos dinossauros sobreviventes, aprenderam a cantar outros cantos. E, com o passar dos milênios, novos reis surgiram.


Curiosidades Guardadas nas Cinzas

  • O impacto liberou uma energia equivalente a bilhões de bombas atômicas.

  • O céu ficou escuro por tanto tempo que houve um “inverno global”.

  • Fósseis mostram que 3 em cada 4 espécies sumiram.

  • Mas tubarões, crocodilos e tartarugas sobreviveram — antigos como os mitos.

  • E as aves? São, na verdade, dinossauros com penas. Seus olhos ainda carregam a fúria dos céus antigos.


Sabe, querido viajante…
Dizem que, às vezes, é preciso a queda de um mundo para que outro possa nascer.
Os dinossauros reinaram por mais de 150 milhões de anos. E desapareceram em um piscar de estrelas.

O que sobrou foram fósseis, penas espalhadas pelo tempo e um alerta sussurrado pelo vento:
Nada é eterno. Nem mesmo os reis de outrora.

Então, se hoje você olhar pro céu e vir uma estrela cadente, não faça só um pedido.
Agradeça também.
Porque foi o fim deles… que permitiu o começo da nossa história.

Viajante ! você esta em nosso capítulo 2 do nosso Grimório, caso queira voltar ao capítulo 1 vá por essa direção AQUI

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1 comentário em “A Extinção dos Dinossauros: O Fim de uma Era”

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